Só para justificar, a demora deve-se ao fato de que onde
moro o acesso à internet é precário e quase impossível, na maioria das vezes.
No entanto, gostaria de contar pra vocês como foi a chegada ao Amazonas.
Como já havia vindo conhecer minha casa no meio do ano
passado, não foi novidade todo o caminho percorrido por entre os rios do
Amazonas. Mas mesmo assim, me surpreendi mais uma vez com tanta beleza. É
maravilhoso ver as digitais do criador em cada detalhe da natureza: o lindo
pôr-do-sol, o rio imenso e imensurável e os pássaros esbanjando beleza.
Moramos à margem do rio Madeira, o rio mais perigoso do
Amazonas, fama essa que deve-se ao fato de que em um determinado trecho do rio
há enormes pedras que podem afundar embarcações e ao longo de todo o seu trecho
encontramos, sempre, madeiras, árvores inteiras e arbustos descendo seguindo a
correnteza, que por sinal é bem forte.
Essas madeiras descem principalmente no período da cheia,
momento do ano onde há bastante chuva, causando a inundação de algumas áreas,
tirando delas as plantas e árvores.
Para os navegantes é um desafio enfrentar esse rio, que parece mais um oceano
devido sua dimensão, pois precisam ficar atentos para não bater nas árvores que
estão sempre boiando na superfície ou então apenas apontando um de seus galhos.
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